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Hoje, 8 de março de 2025, Dia Internacional das Mulheres, o prefeito de Anapurus, Tanios, promoveu uma caminhada que, em tese, deveria celebrar a luta e a conquista das mulheres. No entanto, o que se viu foi um evento que deixou a desejar em diversos aspectos, expondo mais uma vez as fragilidades da gestão municipal.
A começar pela baixa adesão de mulheres à passeata. Relatos e vídeos divulgados nas redes sociais mostram uma participação mínima de moradoras da cidade. Para tentar disfarçar a falta de engajamento, a prefeitura recorreu a uma estratégia questionável: buscou mulheres de povoados vizinhos com ônibus disponibilizados pela administração municipal. Essa atitude, além de artificial, revela uma desconexão entre a gestão e a população local. Se o objetivo era celebrar as mulheres de Anapurus, por que foi necessário buscar participantes em outras localidades?
Outro ponto que chamou atenção foi a presença maciça de funcionários públicos contratados pela prefeitura. Muitos deles, como é de conhecimento geral, compareceram por obrigação, já que faltar a eventos organizados pela administração pode significar riscos ao emprego. Essa prática, além de antiética, desvirtua o propósito de um evento que deveria ser espontâneo e representativo. A passeata, que deveria ser um momento de união e celebração, transformou-se em mais um ato de demonstração de poder e controle por parte da gestão.
O prefeito Tânios, que já vinha sendo criticado por sua falta de habilidade administrativa, mostrou mais uma vez que está perdido no exercício do poder. Organizar uma caminhada, algo aparentemente simples, tornou-se um desafio além de suas capacidades. A falta de planejamento, o desinteresse da população e a necessidade de "encher" o evento com pessoas trazidas de fora são sinais claros de uma gestão que não consegue se conectar com as necessidades e anseios de seus cidadãos.
O Dia das Mulheres deveria ser um momento de reflexão, celebração e luta por direitos iguais. Em Anapurus, no entanto, a data foi marcada por um evento que, em vez de empoderar, expôs as falhas de uma administração que parece mais preocupada em manter as aparências do que em promover mudanças reais. Espera-se que, no futuro, as celebrações do 8 de março na cidade sejam mais autênticas e representativas, refletindo verdadeiramente a voz e a força das mulheres de Anapurus.
Enquanto isso, fica a pergunta: até quando a população terá que conviver com uma gestão que não consegue nem mesmo organizar uma simples passeata?
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