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A gestão do prefeito Tanios Lima (PP) tem sido alvo de críticas por parte dos servidores públicos concursados, especialmente dos professores, devido à falta de pagamento do terço de férias, benefício que era pago regularmente na gestão anterior. Os profissionais afirmam que, em anos anteriores, o valor era depositado em janeiro, mas, até o momento, não houve sinalização de quando o pagamento será efetuado.
O terço de férias é um direito garantido pela Constituição Federal a todos os trabalhadores com carteira assinada, incluindo servidores públicos. Além do salário normal, o empregador deve pagar um adicional equivalente a um terço do valor das férias. Esse benefício é fundamental para a renda dos servidores, especialmente no início do ano, quando muitas despesas, como material escolar e impostos, costumam pesar no orçamento.
Os professores, que estão entre os servidores mais afetados, relataram frustração e preocupação com o atraso. "Na gestão anterior, recebíamos o terço de férias em janeiro, o que ajudava a cobrir os gastos do início do ano. Agora, estamos em março e não temos nenhuma previsão de quando será pago", afirmou uma professora que preferiu não se identificar.
Outros servidores também manifestaram insatisfação, destacando que o atraso no pagamento do terço de férias impacta diretamente no planejamento financeiro de suas famílias. "Esse dinheiro não é um favor, é um direito nosso. A falta de transparência e o descaso com os servidores são preocupantes", disse outro funcionário público.
Até o momento, a Prefeitura não se pronunciou oficialmente sobre o motivo do atraso no pagamento do terço de férias ou sobre quando os servidores podem esperar receber o valor. A falta de comunicação tem gerado ainda mais descontentamento entre os profissionais, que cobram uma posição clara do prefeito Tanios Lima e de sua equipe.
O não pagamento do terço de férias pode ter consequências negativas para a administração municipal, incluindo a desmotivação dos servidores e possíveis ações judiciais por parte da categoria. Além disso, a situação pode manchar a imagem da gestão atual, que já enfrenta desafios em outras áreas, como saúde e infraestrutura.
Representantes dos servidores e sindicatos já começaram a se mobilizar para cobrar uma solução imediata. Eles exigem que a Prefeitura cumpra com suas obrigações legais e garanta o pagamento do terço de férias o mais rápido possível. "Não vamos aceitar que nossos direitos sejam negligenciados. Vamos lutar até que o pagamento seja feito", afirmou um líder sindical.
Enquanto isso, os servidores seguem aguardando uma resposta concreta da administração municipal. A situação serve como um alerta para a importância do diálogo e da transparência na gestão pública, especialmente em momentos de dificuldades
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